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sábado, 28 de novembro de 2009
Entre a Tela e um Vidro
É como olhar o verde
Entre uma tela e um vidro.
É ter quase a certeza
Ser possível alcançar
Sem saber ao certo
Quando irá chegar.
É construir a cada dia
Sabendo que não irá ver
O resultado.
É fazer parte de um projeto
E não compartilhar sonhos.
É reconhecer que se é pequeno,
Mas que se torna grande,
Quando o nós pertence à classe.
É se comparar a um gato,
Que preso em um apartamento
Busca sua liberdade,
Olhando o bater do vento,
No verde das folhas
Que lhe está distante,
Entre uma tela e um vidro.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Feito imagem e semelhança
“A consciência de Deus é a consciência que o homem tem de si mesmo, o conhecimento de Deus é o conhecimento que o homem tem de si mesmo. Pelo seu deus conheces o homem e, vice-versa, pelo homem conheces o seu Deus.”[1]
Fétido encontra-se o ambiente,
Passando um ar de felicidade.
Carimbado nos rostos cansados,
Daqueles que diariamente se apegam,
A uma idéia abstrata.
Assim ganhando forças
E perdendo os sentidos,
Encontrando-se alienados,
Externalizados e estranhados de si.
Dando a criatura, poder de criação,
O que foi gerado passa a gerar.
Perguntas,
Se faz à humanidade,
Atrás de porquês,
Emerge os mitos,
Das lacunas as divindades.
Cada povo uma cultura,
Cada cultura um divino!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Blasfêmia! E daí?
Quanto vale seu olhar?
Quanto vale seu sorriso?
Quanto vale sua amizade?
Quanto vale sua beleza?
Quanto vale sua coragem?
Quanto vale seu sexo?
Quanto vale seu destino?
Quanto vale suas crenças?
Quanto vale sua vida?
Quanto vale seus filhos?
Quanto vale sua mediocridade?
Quanto vale sua saúde?
Quanto vale seus rins?
Quanto vale sua segurança?
Quanto vale sua paixão?
Quanto vale sua fé?
Quanto vale?
Cada coisa um valor,
Cada valor uma coisa.
Tudo se compra,
Tudo se vende,
Tudo se quer!
Mercados múltiplos
Da moda, do entretenimento,
Da carne e da fé...
Valor igual trabalho
Mais trabalho ...
Mais Valor...
Trocas versus trocas
Ops!
Mas só de equivalentes,
Regra clássica da economia,
Não parece, mas tem regras.
Anarquia e mercado
Não passeiam juntos,
Fornicam de vez e outra.
Pouquíssimos fabricam,
Alguns vendem,
E todos compram
Ou quase vai...
E Deus neste jogo,
Seja feita tua vontade!
Talvez, quem sabe?
Depois da curva
Que transpõe a matéria.
domingo, 22 de novembro de 2009
Faltam lembranças
e tiraram de mim todas as vitórias,
não sei, mas tento compreender o que acontece,
tem coisas, muitas, muitas coisas
que a gente esquece...
domingo, 15 de novembro de 2009
Procura
Ou estou ouvindo algo?
O que?
+-*+-*++-O que?
-+.+-/*/*-+.+-*/**++O que você quer?
Esta não é uma pergunta tola,
O que você procura,
Está dentro de você.
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Não basta ir para rua?
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Clamar!
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Manifestar!
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Pular!
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Gritar!
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Lutar!
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Não?
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Não basta?
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Rezar, orar, louvar...
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Deixei-o descansar, ele precisa.
Seja feita a tua vontade!*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Por causa do amor
Não na Terra.
Talvez no céu...
Porque aqui na
Terra, (reina)
A intolerância, a ignorância;
A vontade humana,
Ou melhor, a construção humana!
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Zoou” o mundo.
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Em nome da paz,
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Faremos guerra!
Brasil paraíso tropical,
Louvado seja o carnaval!
Bata no peito,
No Brasil não tem guerra!
Não! Tem certeza?
Aqui gente morre por besteira,
Por um copo de cachaça,
Por R$ 10,00 de dívida,
Por não querer ser assaltado
(reagindo)
Pelo mal policial,
Por falta de atendimento no hospital.
Por ser Galdino!
Por ser homossexual!
Por ser pobre!
Por ser índio!
Por ser nordestino!
Por ser mulher!
Por ser negro!
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.O mundo pede paz,
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Sem saber o que é o amor.
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.E a paz dentro de casa,
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Entre o pai e um filho?
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Entre os vizinhos?
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Entre os torcedores?
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.O mundo pede paz,
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Sem saber o que é justiça.
Nada se fez ou se faz pela África,
Milhões de pessoas
Morrendo ou
sub-vivendo.
No esquecimento...
*++*+*+**+**+++*+*+*+ **+*+*+.ELE já está na Terra!
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Digo mais...
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.NO MEIO DE NÓS!
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Separando o joio do trigo,
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Como profetizaram as escrituras.
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Quem é ele?
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.Você me pergunta?
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.És o Capital!!!
Que faz o ser humano deixar de ser humano!
Que faz o ser humano explorar seu igual!
Que faz o ser humano esquecer que sem justiça,
Sem “amar o próximo como a ti mesmo”,
*++*+*+**+**++*+*+*+*+**+*+*+.*++*+*+**NÃO HAVERÁ PAZ!
sábado, 14 de novembro de 2009
Militante, revolucionário. Cidadão!!!
Sentido confuso, confundem
Procuramos, lutamos.(utopia)
Da força para vivermos
No caminho muitos enfermos.
Caminhada longa
Formigas,
Trabalhos (muito) operários (poucos)
A melhoria aparece:
Norte, leste, oeste e Sul
Na volta de um para um.
Guerreiros que lutam contra
Latifúndios, corrupção, falcatruas,
Safadezas, mentiras e mazelas.
Pela libertação, da periferia
Do povo, cortiço, excluídos, favelas.
Somos poucos não, somos muitos
Um guerreiro vale por sete
Cada guerreiro tem sete dons:
Esperança, inteligência, perseverança,
Auto-estima, confiança, solidariedade e
Utopia, de acreditar que:
O bairro, a cidade, o estado, o Pais
O mundo tem solução. . .
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Recordações
Verde
.......... Suave
.....................Exala
O perfume da terra
Molhada(s),
estão as flores.
Que nasceram no jardim
De sonhos
Que vejo,
Apenas nos livros
Antigos,
Como as lembranças
Das antigas casas
Que deram lugar aos prédios.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Amizade
procuro e não as encontro.
Recorro ao recanto do silêncio,
onde repousa a angustia,
da ausência da ação.
Um abraço,
não é nada,
ao mesmo tempo que tudo é.
Não é possível cravar sua dor em meu peito
por que então sofro?
Ora tolice a minha
afeto, carinho e partilha,
são sentimentos que nos une
e simplesmente por isso,
tua chaga gera
minha chaga.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Devaneios de um poeta
Queima quando distraídos.
Assim diziam os monges,
Nas montanhas ao norte.
Mas o mundo é grande
E sem querer corruptível.
Acidentes acontecem,
Denunciam,
As queimaduras do ferreiro.
Atos que ações determinam;
Fatos que a vida permeia;
Laços que une as pessoas;
Gestos que cria canções;
Passos que buscam sentido;
Contos que tranqüilizam o espírito;
Pontos que finalizam a dança;
Corvos que geram esperança.
Romper barreiras diversas
É um grande desafio,
Sejam as que aprisionam
O corpo ou o espírito.
Pois o tempo impõe verdades
Que indicam o destino
Expressando limites
Culturais, sociais, enfim humanos
Enxergar o que é velado,
Pode ser perigoso,
Na busca incansável
De desvelar o oculto.
Para além da caverna,
Existe hostilidade
E receio com o novo,
Nem sempre é positivo,
Ser diferente.
Sentidos
de toques
sutis,
de gestos
marcantes,
levemente
discretos.
Suave beleza
intrigante
presença,
discreta
da moça,
perturba
o espírito.
Em mim
ou nelas,
encontra-se
a magia
e o sabor
do libido?
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Carta ao leitor
Prazer solitário
O cair dos pingos,
O sussurrar dos ventos,
Meu corpo se excita.
Pensamentos me vêm e vão
.............................................ligeiramente,
Fantasias percorrem as minhas idéias,
Me vem em mente varias mulheres,
O desejo aumenta.
O sangue aquece meu corpo,
Lembro de cenas eróticas,
Arrepio-me com meus pensamentos,
Minhas pernas perdem a firmeza
Sinto o pulsar de sangue no meu pênis.
Excito-me cada vez mais,
Com meus pensamentos,
Seguro meu pênis em umas das mãos,
Firmemente!
Desejo, tesão e prazer
Tomam conta de mim.
Entrego-me a um ato solitário
E ao mesmo tempo prazeroso,
Sincronizo mão e pênis,
Com um único objetivo.
Aceleradamente marco o compasso,
Deste ato solitário de prazer,
Penso em parar,
Mas é em vão,
Pois nesta altura meu corpo busca,
Somente prazer.
Sem pensar em mais nada,
Estou perdido em meus movimentos,
Quando de repente,
Algo brota dentro de mim.
Diminuo a intensidade dos movimentos,
Quando sai um jato de felicidade
E prazer!
Acalmando meu corpo,
Apagando meus pensamentos,
Fazendo-me esquecer dos problemas
E por algum tempo relaxar.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Rascunho de quem sou?
Sem ter clareza do amor.
Alguém que vive
Sem rumo nesta vida.
Sou o imperfeito
Em busca da perfeição,
Talvez eu seja contradição
Perdida no labirinto
Do porque da existência.
Sou uma pessoa apaixonada,
Que acredita na eternidade
Como construção de projeto
E que sonha o futuro.
Sou quem acredita em você
Neste mundo concebido,
Pelas mãos dos homens
Por fim,
Eu sou assim.
Alguém que se transforma
Por causa de um sorriso.
Enfim,
Sou como um rio,
Que corre em uma direção,
Que nunca é o mesmo
E sempre está em transformação.
Momento
Por você neste instante,
Momento sem tempo.
Sem capacidade para refletir
Entregue a tal sentimento,
Que confunde a razão
E desestabiliza o ser,
Entregue a paixão.
Dominados por você
Corpo e alma se rendem,
A um sentimento louco,
Que une a minha vida a sua.
domingo, 8 de novembro de 2009
Não se prive de amar.
Procura com afinco,
Mas está tão distante.
Pensa que lhe foi negado
Atribui algo de místico
Distanciando do humano.
Pensa não dominar,
Pois lhe é conveniente.
Assim a vida é fácil
E momentaneamente contente,
Mas talvez acabe lhe privando de ser feliz.
A vida é uma só
E o amor é eterno
Até chegar seu fim.
O vivencie loucamente
Se utilizando da razão,
Fazendo suas escolhas.
Diz que ele é o complicado
Mas você o complica
Sabe o que isto implica?
Reflita, olhe sua vida....
sábado, 7 de novembro de 2009
Minha Mulher Brasileira
O meu eu repousa em ti,
Procuro-me,
E não me encontro,
Penso em ti,
Mas que em mim mesmo.
Qual é o meu problema?
Será que é problema?
Só sei que meu espírito repousa em ti.
Tu me acalmas,
Fazendo meu espírito repousar,
Na mais densa e sublime felicidade,
Minha mulher brasileira, mulher brasileira minha!!!
Onde estou agora?
É claro que estou em ti.
Tu és o princípio de minha escrita
E a alma dos meus versos,
Se estou a escrever
É porque tu estás em mim.
Ou será que estou em ti?
“Que maravilha”
O tempo,
Simplesmente não existe
Para duas almas apaixonadas.
Será?
“Minha mulher brasileira!!!”
Será?
“Mulher brasileira minha!!!”
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Canção a musa minha
Caminho que leva a ti,
Claramente você demonstra,
Resistência fechando as portas,
Da trilha que eleva alma.
O que posso fazer?
Indago-me incansavelmente
O seu sorriso me fortifica,
Quando penso em desistir.
Seu olhar me anima,
Quando penso não ser mais possível.
Seu perfume me recorda,
Quando acho que lhe esqueci.
E ao fechar os olhos
Você esta ai,
Presente em minha mente,
Desesperadamente,
..................................agarro-me
Em tudo o que você representa,
Minha mulher brasileira!
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Mulher ou semi-Deusa?
Você é mais bela
Encanto seus olhos inspiram
Sonhos, pensamentos, flutuam;
Trazendo harmonia, paz e alegria,
Magia em sua face encanta.
Mistério que dá brilho vida
Olhar místico envolto de beleza
Fala e gestos únicos na natureza
Verdadeiramente real
Ou mera ilusão?
Palavras, frases e textos
Não descrevem tão rara jóia.
Voz que soa e emana
Como o belo canto dos pássaros.
Mulher!
..............Mulher!!,
----------------Mulher!!!
Ou semi-Deusa?
Uma dádiva concebida somente aqueles
Que puderam contemplá-la,
Ao menos uma vez.
Felicidade transborda-me por conhecê-la,
Perguntas e indagações
Rodeiam meus pensamentos,
Eles giram,
-----------Giram
E sempre lá,
Esta ela,
A dúvida!
Da mulher ou semi-Deusa?
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Cada umbigo com a sua barriga*
Apenas uma barriga é importante,
A do próprio umbigo.
Pois umbiguista que é umbiguista
Preza sempre pela sua barriga
Mesmo que a sua barriga
Não corresponda ao corpo.
Mas um umbigo de esquerda
Defende mesmo que cegamente
Barrigas de esquerda,
Entretanto umbigo de direita
Tão pouco é diferente
Barriga de direita,
Umbigo de direita.
Os umbigos de direita
Criticam surdamente
Os umbigos de esquerda,
Já os umbigos de esquerda,
Por serem diferentes
Dos umbigos de direita
Nem dão ouvidos
Aos umbigos de direita.
Onde esta o corpo
Na disputa de umbigos,
As barrigas estão belas e reluzentes
Pois barriga de direita
Tem umbigo de direita
E barriga de esquerda,
Tem vários umbigos de esquerda
E o corpo definha na disputa,
Da vaidade dos umbigos.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
AMOR
Molhados de suor,
Desejando-se mutuamente.
A razão da lugar ao desejo
De entrelaçar-se, formando
Um só corpo (celeste).
Abençoado pelo plano astral
E santificado pelo querer carnal,
A alma busca criar,
A mais perfeita engrenagem,
Que dois corpos podem construir,
Em busca de saciar a fome de prazer...
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
A arte das obviedades
Humilhante de pedir,
A quantia irrisória
Equivalente
Há um pastel e um caldo,
Repousa a indiferença.
O problema do outro
É meramente,
Um problema dele.
Cada individuo
Tem o seu,
Para se preocupar e resolver.
Mas isto é obvio!
Onde está a poesia?
Naquele menino
Descalço na calçada,
Revestido
De uma invisibilidade
Proposital, que muito irrita.
De qual buraco
Saíste?
Tais miseráveis
Com suas famílias inteiras
Nas pontes, passeios e praças,
Estrangulam o belo
E defecam no requintado nível estético,
Produzindo tais “poesias” chulas.
E agora José?
Não tem para onde correr
E agora?
O negro homem,
Com os calcanhares rachados
Secos pela vida
Molhados pela chuva.
Segue retirante,
Confiante desta existência.
Questionada?
Por uma fugitiva em prantos
Atrapalhando a via,
Dos pedestres apressados,
Ocupados, atarefados e cegos.
Doentes de insensibilidade,
Vazios de humanidade.
Conflitos do dia a dia
Mas isto é obvio!
Onde está a poesia?
Não tem para onde correr
E agora?
Sem poesia, persiste
Resiste de maneira dúbia
O que não deveria ser natural
Fatos!
Atos!
Existência!
O ser enquanto ser!
Emergindo do tosco
A arte de cunhar e
Perpetrar poesia.
domingo, 1 de novembro de 2009
curtas II
Neste dilema me encontro referente a você.
FORMOSA!
Simples assim...