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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Eu, tu, eles, nós, neuras, nóias...

Certeza,
Se tem tanta
Certeza
De algo,
Que pensa ser certo
Então...
Por que foges?
Na verdade sempre
Continuará afirmando que
Não!
O casulo agora
Lugar comum.
Na privação buscaste
Convencimento.
Reprimindo e deslocando,
Hoje, amanhã e sempre.
Sintoma?
À certeza.
Dizem, do que é divino,
O homem não entende
Não é?
Mas porque
O que tem de divino
No humano,
O divino condena?

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