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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Casualidade II

Luar, brisa noturna, paixão
do moleque perdido no mundo,
o que será que aconteceu
culpado você, eu ou Deus?
Já reparou que várias esquinas
ampara meninos, ampara meninas
muitos são negros
libertos?
Aprisionados nas ruas escuras,
na vida eles tem o papelão
e o cachimbo sagrado do craque nas mãos.
A cada tragada, mulheres esquecidas;
A cada tragada, homens perdidos,
São Paulo é contraste constante.
O pobre tem cola!
O rico (boa) escola.
O pobre cadeia!
O rico não só no natal tem ceia.

2 comentários:

Anônimo disse...

Éééééé meu amigo
"São Paulo é contraste constante"

Anônimo disse...

e não?