Translate

sábado, 2 de janeiro de 2010

Entre Tílias e Acácias

Deusa que veste a noite,
Da penumbra emprestou
O mistério,
Reforçando a magia
Da delicada flor,
Cujo ébano ostenta
E os reles mortais
Profanam,
Quando contemplam.
Encanta
Renegando os encantos
Que tomaste do mundo,
Assim semeia conflitos
De ordem divina,
Cultivando a discórdia
Entre homens e deuses.
Que a ti não entendem
Por pura falta,
De clarividência.
Reina feito boneca,
Neste e noutros mundos,
Os cegos nem a percebem,
Os loucos talvez compreendam,
Nas musas alimentas inveja
Apenas e somente por isso
Cabe ao poeta,
A tu decantar!

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Thais disse...

Que porra mais simbolista é esta???
Tá quase igual ao Caetano, raptando camaleoas no interestrelar....