Repousava o homem
Com sua arrogância
Sentado no mundo,
Contemplando a imensidão
Das suas conquistas.
Soberano sobre a terra
Dominava
Além dos seus iguais,
A terra das minhocas,
Os mares dos peixes,
O céu das aves,
Chegou até a lua
Dos amantes;
Pode prolongar a vida
Da mesma forma que a abrevia.
Dono de si
Proclamou a morte
Do mito que criaste
Em épocas de insegurança.
Todavia agora é diferente,
Julgava inquestionável
Seu inabalável reinado
Mas do mesmo continente
Velho em sua prepotência
Brotou do âmago da terra,
Uma nuvem passageira,
Mais densa do que a verdade
Mais cinza do que os fatos.
Somos parte,
Não o todo!
Naturalmente descartáveis
Nos condena a natureza.
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*Dedicado ao vulcão islandês que parou o trafego aéreo na Europa.
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