Repousava o homem
Com sua arrogância
Sentado no mundo,
Contemplando a imensidão
Das suas conquistas.
Soberano sobre a terra
Dominava
Além dos seus iguais,
A terra das minhocas,
Os mares dos peixes,
O céu das aves,
Chegou até a lua
Dos amantes;
Pode prolongar a vida
Da mesma forma que a abrevia.
Dono de si
Proclamou a morte
Do mito que criaste
Em épocas de insegurança.
Todavia agora é diferente,
Julgava inquestionável
Seu inabalável reinado
Mas do mesmo continente
Velho em sua prepotência
Brotou do âmago da terra,
Uma nuvem passageira,
Mais densa do que a verdade
Mais cinza do que os fatos.
Somos parte,
Não o todo!
Naturalmente descartáveis
Nos condena a natureza.
____________________________________________________
*Dedicado ao vulcão islandês que parou o trafego aéreo na Europa.
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sexta-feira, 23 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Vida?
Procura incansavelmente
Respostas,
Nem sabe ao que.
Mas não desiste
Ao contrário
Sempre persistente,
Na luta diária
Que a vida
Impõe.
Não nasceste
Coroado com talco e brilhantes.
Que pena, perdeu
Não há mais chances,
Poucas oportunidades
Será-lhe oferecida.
Muito provavelmente
Terás um teto salarial
Que alcançaras,
É verdade
Sem precisar pular.
E pode ser que lhe garanta
O “equivalente geral”
Que permitirá
Ter acesso a “ração básica”
Para se manter em pé.
E feliz pela vida
Que vive
Vivendo o sofrer
Da vida que segue
Despercebida
Em números
Estatisticamente
Sem mente
Mas viva.
Ó...
que vida?
Respostas,
Nem sabe ao que.
Mas não desiste
Ao contrário
Sempre persistente,
Na luta diária
Que a vida
Impõe.
Não nasceste
Coroado com talco e brilhantes.
Que pena, perdeu
Não há mais chances,
Poucas oportunidades
Será-lhe oferecida.
Muito provavelmente
Terás um teto salarial
Que alcançaras,
É verdade
Sem precisar pular.
E pode ser que lhe garanta
O “equivalente geral”
Que permitirá
Ter acesso a “ração básica”
Para se manter em pé.
E feliz pela vida
Que vive
Vivendo o sofrer
Da vida que segue
Despercebida
Em números
Estatisticamente
Sem mente
Mas viva.
Ó...
que vida?
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Linda Paixão
Elo entre dois corações
Permeiam varias canções
Um só destino
Dois caminhos em um
Segundo vão ao céu.
Pensamentos flutuam se perdem
Corpo e alma se rendem
A melodia tocada pelo cupido
Despercebidos ouvem a mais bela canção
Regida pela batida do coração
Caminhos lentamente começam
A unificarem em um só ponto
Na magia misteriosa
Que a vida reserva para todos.
Novos, velhos, negros, brancos, homens e mulheres
Ninguém viveu ou viverá sem está luz
Que une alegra fortifica e conduz
A um só destino
(dois caminhos em um)
Que em segundos leva dois apaixonados ao céu!
Permeiam varias canções
Um só destino
Dois caminhos em um
Segundo vão ao céu.
Pensamentos flutuam se perdem
Corpo e alma se rendem
A melodia tocada pelo cupido
Despercebidos ouvem a mais bela canção
Regida pela batida do coração
Caminhos lentamente começam
A unificarem em um só ponto
Na magia misteriosa
Que a vida reserva para todos.
Novos, velhos, negros, brancos, homens e mulheres
Ninguém viveu ou viverá sem está luz
Que une alegra fortifica e conduz
A um só destino
(dois caminhos em um)
Que em segundos leva dois apaixonados ao céu!
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Bem Me Quer x Mal Me Quer
Numa singela tarde
dessas de um dia qualquer,
brincou a vida, de bem me quer.
Mas fadas e bruxas não se entenderam,
por isso os querubins nem se atreveram.
Jogados a sorte estão os amantes,
depois de idas e vindas ficaram distantes,
esqueceram o porquê, contemplam a lua
e não vêem mais graça em cantarolar na rua.
O feio que antes era belo,
desvela agora a falta de elo.
Já se passaram diversas primaveras,
o inverno parece ter chego deveras,
no peito ambíguo, dor e saudade
não se amam mais com ímpeto e vontade!
Numa singela tarde
dessas de um dia qualquer,
brinca a vida, de mal me quer.
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