Como és bela
Ó minha amada,
Como és bela!
Seus olhos,
hipnóticos.
Sua pele,
macia.
Sua voz,
sedutora.
Seu cabelo,
envolvente.
Sua fala,
melodiosa.
Seu sorriso,
arrebatador.
Junto ao seu beijo formam,
a mais bela sinfonia amorosa.
Você ó minha amada,
já conquistou
e iluminou
meu coração.
Como és bela!
Ó minha amada,
Como és bela!
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terça-feira, 30 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Oferenda ao burguês
O majestoso indubitável burguês,
reconheço suas glórias.
Não vou assumir uma postura recalcada
com o intuito de profanar sua grandeza.
Olho ao meu redor e fico aparvalhado
com todos os seus feitos,
emociono-me!
Com ronco suave, forte e agressivo de seus motores,
tornou-nos, o mais veloz dentre os animais.
Não há como negar o evidente
em poucos séculos conduzira a humanidade
à avanços como nunca. Incomparáveis!
Sem medo desafiou os pássaros
com a pujança de suas turbinas.
O que são as pirâmides comparadas
aos seus arranha céus,
suas pontes quilométricas,
seus túneis quase intermináveis
e seus trens que se confundem com balas.
Não sou tolo!
não posso ir contra os fatos,
tu conseguiste dar claridade a noite
tornando a lua um mero detalhe aos amantes,
sem esquecer que até os mais velhos destes
ungiste com seu poder de criação,
apenas um comprimido e a noite está salva.
Não há como não ceder aos seus encantos,
produzes alimentos como nunca,
tivemos o prazer de conhecer a existência da abundancia
até uva tu fez brotar no sertão.
Ao associar tecnologia
aos conhecimentos milenares da medicina
está perto de ressuscitar os mortos
ou porque não, garantir a vida eterna.
Infindáveis são suas construções e conquistas
Lua? Não! rumo a marte...
Ó meu caro burguês
Olho para tudo o que realizaste
e reconheço teu esplendor.
Ofertaria-me para o sacrifício
se tu não tivesse esquecido de um único detalhe,
que só ocorreu por um mero descuido,
que uma parte considerável da humanidade
a mesma que tornaste seus sonhos em realidade
não tem o direito,
não lhe é permitido,
não foi convidada,
a sentar a sua mesa
e partilhar da fartura de seu banquete...
Ó majestoso indubitável burguês!
reconheço suas glórias.
Não vou assumir uma postura recalcada
com o intuito de profanar sua grandeza.
Olho ao meu redor e fico aparvalhado
com todos os seus feitos,
emociono-me!
Com ronco suave, forte e agressivo de seus motores,
tornou-nos, o mais veloz dentre os animais.
Não há como negar o evidente
em poucos séculos conduzira a humanidade
à avanços como nunca. Incomparáveis!
Sem medo desafiou os pássaros
com a pujança de suas turbinas.
O que são as pirâmides comparadas
aos seus arranha céus,
suas pontes quilométricas,
seus túneis quase intermináveis
e seus trens que se confundem com balas.
Não sou tolo!
não posso ir contra os fatos,
tu conseguiste dar claridade a noite
tornando a lua um mero detalhe aos amantes,
sem esquecer que até os mais velhos destes
ungiste com seu poder de criação,
apenas um comprimido e a noite está salva.
Não há como não ceder aos seus encantos,
produzes alimentos como nunca,
tivemos o prazer de conhecer a existência da abundancia
até uva tu fez brotar no sertão.
Ao associar tecnologia
aos conhecimentos milenares da medicina
está perto de ressuscitar os mortos
ou porque não, garantir a vida eterna.
Infindáveis são suas construções e conquistas
Lua? Não! rumo a marte...
Ó meu caro burguês
Olho para tudo o que realizaste
e reconheço teu esplendor.
Ofertaria-me para o sacrifício
se tu não tivesse esquecido de um único detalhe,
que só ocorreu por um mero descuido,
que uma parte considerável da humanidade
a mesma que tornaste seus sonhos em realidade
não tem o direito,
não lhe é permitido,
não foi convidada,
a sentar a sua mesa
e partilhar da fartura de seu banquete...
Ó majestoso indubitável burguês!
sexta-feira, 26 de março de 2010
Nem tudo acaba depois que inicia
Nem todo fim é um parto;
Nem mesmo todo desejo um fardo;
Na luta da razão,
Com a dês-razão,
Da lógica racional,
Com a vontade animal.
O superego reprime o id,
Aos gritos e a machadada!
Nem mesmo todo desejo um fardo;
Na luta da razão,
Com a dês-razão,
Da lógica racional,
Com a vontade animal.
O superego reprime o id,
Aos gritos e a machadada!
sábado, 20 de março de 2010
Guerreira de fé*
De fibra
De luta
De garra
Guerreira mulher
Se impôs
Num mundo
De preconceitos
Rodeada por homens
Não menos
Machistas
Ela encarou
A pobreza
O Racismo
E rimou
Denunciou
Em seus versos
A questão da mulher
Tinha
A Visão de Rua
O sotaque do gueto
Sem papas na língua
Não fugia da rima
Inspirou várias minas
Guiou vários manos
Essa foi Dina Di.
*Poema dedicado a primeira mulher que ouvi rimar na minha adolescência, vítima do descaso dos hospitais públicos. Gerou uma vida e deixou a sua. Dina Di? Presente!
De luta
De garra
Guerreira mulher
Se impôs
Num mundo
De preconceitos
Rodeada por homens
Não menos
Machistas
Ela encarou
A pobreza
O Racismo
E rimou
Denunciou
Em seus versos
A questão da mulher
Tinha
A Visão de Rua
O sotaque do gueto
Sem papas na língua
Não fugia da rima
Inspirou várias minas
Guiou vários manos
Essa foi Dina Di.
*Poema dedicado a primeira mulher que ouvi rimar na minha adolescência, vítima do descaso dos hospitais públicos. Gerou uma vida e deixou a sua. Dina Di? Presente!
sexta-feira, 19 de março de 2010
Devaneios
Ecoa em minha mente
versos, delicadamente profundos
ora
profanos como meu olhar
inspiram e cunham o desejo
regando
com
poesia, prosa, suor e gemidos
está posta a vontade
- Sim! Isso mesmo.
Destes que ocorrem em motéis.quinta-feira, 11 de março de 2010
Capital humano?
Justiça, oportunidade e respeito
Gritam os jovens!
Gritam as crianças!
Gritam as mulheres!
Gritam os índios!
Gritam os negros!
Gritam os homossexuais!
Enfim gritam todas as minorias!
(mesmo sendo maioria)
Não!
Eles não gritam,
As ONGs gritam por eles.
- Vá trabalhar!
Clamamos,
Mas espera um pouco
E a multiplicidade?
O meu filho tem garantido
Educação, saúde, moradia,
Lazer, cultura, profissionalização...
Mas o seu,
Sabe como é,
Vai trabalhar, né!
“Mente vazia oficina do diabo!”
- Estamos reunidos aqui por amor!
- Como assim?
- Por amor a pobreza?
- O que está dizendo?
- Somos muito eficientes.
- Somos?
- E por isso estamos aqui.
- Engraçado, o pobre continua pobre.
Não é?
Gritam os jovens!
Gritam as crianças!
Gritam as mulheres!
Gritam os índios!
Gritam os negros!
Gritam os homossexuais!
Enfim gritam todas as minorias!
(mesmo sendo maioria)
Não!
Eles não gritam,
As ONGs gritam por eles.
- Vá trabalhar!
Clamamos,
Mas espera um pouco
E a multiplicidade?
O meu filho tem garantido
Educação, saúde, moradia,
Lazer, cultura, profissionalização...
Mas o seu,
Sabe como é,
Vai trabalhar, né!
“Mente vazia oficina do diabo!”
- Estamos reunidos aqui por amor!
- Como assim?
- Por amor a pobreza?
- O que está dizendo?
- Somos muito eficientes.
- Somos?
- E por isso estamos aqui.
- Engraçado, o pobre continua pobre.
Não é?
segunda-feira, 1 de março de 2010
Machuca
Machuca saber que há um passado,
principalmente quando este foi castigado.
Revoltado! Triste! Angustiado! Impotente!
Neste momento me encontro.
Machuca percorrer a história da América Latina
que teve suas veias abertas
que foi e continua sendo estuprada,
por uma pequena parcela vil da humanidade,
que de mim a única coisa que terão
é um cabo de vassoura
cravado no orifício anal!
Não me venha falar em piedade e compaixão
Ao aniquilarem meus iguais, esqueceram isto.
Machuca olhar para os trabalhadores,
lembrar que a história é marcada por derrotas
e que todo dia acordam,
vão para o trabalho felizes ou infelizes
produzir riquezas que não lhe pertencerão!
Machuca ter mais sonhos que ações concretas.
Constantemente deparo com minha impotência,
porém a guerra está declarada,
entretanto minha classe continua despreparada,
submissa, mas fazendo parte do jogo
onde poucos ganham e muitos perdem.
Machuca este sentimento no peito
o ódio de saber e ver
e pouco poder fazer.
Machuca ver meu povo “machucado”,
não agüentando de dor
sem saber a origem desta dor louca
é por isso que repito que de mim a única coisa que terão
é um cabo de vassoura
cravado do cú até o céu da boca!
principalmente quando este foi castigado.
Revoltado! Triste! Angustiado! Impotente!
Neste momento me encontro.
Machuca percorrer a história da América Latina
que teve suas veias abertas
que foi e continua sendo estuprada,
por uma pequena parcela vil da humanidade,
que de mim a única coisa que terão
é um cabo de vassoura
cravado no orifício anal!
Não me venha falar em piedade e compaixão
Ao aniquilarem meus iguais, esqueceram isto.
Machuca olhar para os trabalhadores,
lembrar que a história é marcada por derrotas
e que todo dia acordam,
vão para o trabalho felizes ou infelizes
produzir riquezas que não lhe pertencerão!
Machuca ter mais sonhos que ações concretas.
Constantemente deparo com minha impotência,
porém a guerra está declarada,
entretanto minha classe continua despreparada,
submissa, mas fazendo parte do jogo
onde poucos ganham e muitos perdem.
Machuca este sentimento no peito
o ódio de saber e ver
e pouco poder fazer.
Machuca ver meu povo “machucado”,
não agüentando de dor
sem saber a origem desta dor louca
é por isso que repito que de mim a única coisa que terão
é um cabo de vassoura
cravado do cú até o céu da boca!
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