I
Lua! Tenho algo a lhe dizer
Preciso deserte quem sou
Sei que sou alguém que lhe ama
Mas não em todos os momentos,
Só quando estas cheia
Nas outras fases
Acho apenas linda.
Creio que isto, você já saiba.
Então prossigo a admirá-la
Como não pode retrucar – me
Lhe direi até cansar
II
Sou eterno descontente
Pouca coisa eu aceito
Porém sou muito sorridente
Lua! Me escute não vá
To apenas no começo
Penso em muitas coisas
Sempre penso até de mais
Saiba, eu quero tanto
Que você me compreenda
E daí de cima, entenda
Que sou Ser humano,
No mais rico sentido
Que se possa ser, HUMANO
III
Lua poço parecer confuso
Hoje acredito que não sou
Vejo a vida como um rio
Que vai sempre adiante
Mas não tenho a clareza
Necessária para explicar
Por isso é que pergunto
Tudo o quanto se possa perguntar
Ó amada lua
Tenho tanto a lhe dizer
IV
Tem horas que sou mesquinho,
Que eu mesmo me desprezo
Eu lhe digo que não presto
Odeio ser contrariado
Tenho o ÉGO aflorado
Sei que sou racista
Talvez poeta não artista
Sou um pouco autoritário
Não meço a franqueza
Divirto-me com a mentira
Lua!!! Peço que não me despreze.
Mesmo eu não prestando
Pois o seu desprezo
Não irá me ajudar.
Tenho vontade de crescer
Por isso preciso de você
Alguém que me escute
E não diga nada
Há...Sou muito falante
Não percebo a hora de calar
Lua por mais que eu lhe fale
Tenho mais a lhe dizer.
V
Sou um amante do Rap
Um poeta rimador
OU
Um rimador poeta
Não sei. Tanto faz!
Expresso o que sinto,
De diversas formas.
No olhar, na fala, na escrita.
Lua sei que sou curioso
E isto me excita,
Lua sou muito paciente,
Porem às vezes eu me irrito.
Lua quanto mais eu estudo, percebo
Que se têm mais a aprender
Um dia achei que sabia um pouco
Num instante descobri, que nada sabia
VI
Lua talvez eu seja prepotente
Ou meramente verdadeiro
Não me importo com dinheiro
Mas ele se fez necessário
Preciso ser explorado
Para garantir meu salário
Lua pode parecer que eu seja insano
Por ter escolhido filosofia
Alguns dizem que sou louco
E isto eu já reconhecia
Lua preste atenção!!!
Eu fiz uma escolha
Arco com as conseqüências
Sou visto como um mano da periferia
Favela100%
Visto a camisa e assumo
O meu lado da guerra
Lua, ó Lua! Não me deixe não vá,
Estou a enlouquecer, com tanta coisa
Que ainda resta a lhe dizer
VII
Lua como é grande minha angustia
Vejo o que poucos vêem
Padeço por saber
Que tem muito mais a se ver
Lua nesta noite não há resposta
Só a duvida!!!
Que causa a crise.
Militante, militonto, grande social democrata
Revolucionário, esquerdista que nada
Tem um carguinho na parada?
De um lado as verdades
De outro as angustias
Lua tenho perguntas
Lua! Cadê as respostas?
VIII
Sei que sou complicado
Porém é duro ser amado
Primeiro vem à posse
Seguida do ciúme
E não sinto nada
A não ser um grande apego
Lua! Não procuro uma esposa,
Apenas uma companhia
Que partilhe das mesmas angustias
Para que possamos conversar
Discutir, debater. E se amar
Da maneira mais gostosa
Que duas pessoas possam compartilhar
IX
Lua! Não quero ser,
Não quero ser igual
Luto contra as minhas vontades
Adquiridas ao longo da caminhada
Minha alma está angustiada
Ao se deparar com o machismo
Incrustado em sua essência
Lua entre a vontade e a razão
Existe uma lacuna
Que necessita acabar
Lua! Por estar confuso estou longe de finalizar
Um comentário:
É verdade: "entre a vontade e a razão existe uma lacuna"...
Às vezes é melhor não ter razão ou vontade... Cara, vou parar de deixar comentários aqui, percebí que estou compulsiva rsrsrs
É muito ID rs e olha que eu tô pendendo pro behaviorismo
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