Grita o silêncio
No vale oculto
Das trincheiras dos Eu’s,
Enquanto o nós
Em eterna construção
Busca abrigo
Em meio às facas,
Egoisticamente arremessadas
Por interesses privados
Cunhados na imbecilidade
De um que por fraqueza erra
Do outro que no erro,
Busca a igualdade
Justificada pela ação
Anteriormente proferida
Contra tudo e todos,
Fincando a bandeira
De quem caga mais fedido!
Um comentário:
Ao ler esse poema, percebo como as trincheiras dos EU's fica nítida em um relacionamento amoroso. Tratamos o outro como se ele fosse nossa propriedade privada, nossa mercadoria... Mas será que nos percebemos mercadoria também?
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