Grita o silêncio
No vale oculto
Das trincheiras dos Eu’s,
Enquanto o nós
Em eterna construção
Busca abrigo
Em meio às facas,
Egoisticamente arremessadas
Por interesses privados
Cunhados na imbecilidade
De um que por fraqueza erra
Do outro que no erro,
Busca a igualdade
Justificada pela ação
Anteriormente proferida
Contra tudo e todos,
Fincando a bandeira
De quem caga mais fedido!