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sábado, 31 de outubro de 2009
Partilha
É a materialidade da vivência
Conjunta do dia a dia.
Nas pequenas coisas
Há partilha.
Como estava lindo o dia hoje!
Como foi seu dia?
Está precisando de afeto!
Partilhar é por vezes,
Abandonar o EU
Para garantir o nós.
Partilhar é ser estrela na noite escura
Iluminada pela lua.
Partilhar é acreditar no inacreditável
Para garantir a partilha de amanhã.
Partilhar é querer,
Sofrer,
Aprender,
Ajudar a crescer.
Partilhar é apostar no incerto,
Renegar o destino,
criar
E ter fé no divino.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Detalhes II
entorno de um único sentimento,
aprisionado no peito
gerando revoltas.
Tudo é eterno até o dia que acaba
chegando ao seu fim, infeliz ou feliz.
Veja a estrala sozinha no céu
não esta só, a noite é seu véu
e a faz companhia
levando à ela alegria
Detalhes
distante da imaginação,
perdida na fonte
de pensamentos e concepções
de que todo amor é eterno,
seja ele de verão ou inverno.
A paixão é passageira
de um trem desgovernado,
que uma hora é parado
passando uma rasteira
em que a viveu.
Olha como sofreu
o amigo namorado
ou namorado amigo
que diferença faz
é impossível voltar a traz.
Deixar para traz o passado
e viver o presente acordado
é o certo a fazer
a mim ponho a dizer.
Detalhadamente só os seus olhos
respondem para os meus olhos
a indagação
do meu coração.
Apalpadelas
Que me reprime
Que me castra
Que tira de mim
O contato com o outro,
Que cria barreiras,
Elas parecem instransponíveis.
Entre nádegas e mãos,
Valores,
Que me distanciam do outro
Tocá-lo?
Não posso!
É proibido;
É pecado!
Não!
É apenas massagem.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
A culpa
cometi um erro.
Canalha!!!
Aponta-me o superego.
Isto não se faz!
Acusa-me minha alma,
perturbada e quase confusa.
Sou o mais vil dos cafagestes,
Me resta apenas a dor
Quebrei valores...(e como dói)
Aparentemente entregue ao pranto
Emerge a contradição;
Como assim não posso errar?
Quem és tu para com seus valores me julgar?
Cafageste, canalha, pilantra...
Adjetivos,
Pequeno burguês,
Que velam as fraquezas do ser
E fazem a morte mirar.
O que farei com ela?
Sei de onde vem,
Conheço pai e mãe
E isto não à ameniza
Tão profunda dor.
Não por isso é menos burguesa
Minha culpa,
Sua culpa,
Enfim nossa culpa!
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Fatos inglórios
Procura incansavelmente
respostas, nem sabe ao que,
mas não desiste
ao contrário,
sempre persistente,
na luta diária,
que a vida
impõe.
Não nasceste
coroad@ com talco e brilhantes,
que pena,
perdeu
não há mais chances,
poucas oportunidades,
lhe será oferecida,
muito provavelmente,
terás um teto salarial,
que alcançaras,
sem precisar pular.
E pode ser,
que lhe garanta,
o “equivalente geral”,
tão sonhado
que talvez lhe permita,
ter acesso a “ração básica”,
necessária,
para se manter em pé
e feliz pela vida
que tem.
Por isso vivi sorrindo,
mesmo sem saber,
mas sentindo
que a felicidade
é um momento de espasmo
fortuito e breve.
Sinal vermelho,
fim da linha
patife, acomodad@
quiçá
numa mão a foice
noutra o martelo
mas amanhã, pois
hoje tem o fim da novela,
depois é preciso pagar a fatura
em seguida
levar o filho ao pet shop
não esquecer do analista
pode ser então
depois da leitura da revista?
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Eu
EU não quero!
O EU está voltado para o EU.
EU estou frustrado!
EU vou pensar!
O EU não tem limites.
EU quero ir!
EU estou chateado!
O EU é autoritário.
EU gosto assim!
Em meios a tantos EUs,
Onde está o
Curtas
Amar... Vamos?
Vamos amar sem compromisso!
Vamos amar só por amar.
Fazer amor sem ter amor;
Amar sem ser amado.
Roubar um beijo apaixonado;
Escrever um livro de amor.
Fazer amor a luz da lua!
Vamos amar a vida,
Pois ela é curta!
Vamos lutar pelo amor!
Vamos buscar o grande amor da nossa vida!
Vamos ter paciência quando somos amados;
Vamos fazer loucuras de amor;
Vamos ser amantes;
Vamos ser amados;
Para não nos tornar-mos
Seres humanos frustrados!
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Encontro fortuito
Rasgo o tempo
sobre trilhos
encurtando passos,
na confusa metrópole.
É verdade que
estudar me propus,
nos rangidos do trem,
mesmo sabendo
já não ser possível,
no primeiro olhar.
Um metrô,
no segundo,
perturbação completa,
no terceiro, entramos.
Fecha-se a porta, agora
Lado a lado
destino?
Não.
Probabilidade inglória...
Pois neste momento,
agitado meu espírito,
do objetivo distancia-se
(estudar)
Química presença
intranqüiliza o ser.
...tu Sheylla!
De neve corada
e olhar penetrante
é simplesmente,
marcante.