Ao som do terreiro
O atabaque ditando o pensar,
Sentindo laços quebrados
Pela história esquecida
Olhando o céu percebo
Que nada entendo de MIM!
O outro no EU,
Era o OUTRO em MIM
O OUTRO no EU;
O EU descobre no OUTRO;
Que não há EU, porra nenhuma!
O que existe é o OUTRO no EU,
Agindo em MIM.
Um NÓS tão distante
Para um EU egoísta,
Nascido do OUTRO
Que repele o NÒS
Fudeu!
Não sou mais EU.
E não superei o meu EU.
Porra, Caralho, Fudeu!!!
Precisamos Juntos
Construir este NÓS.
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quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Coração Adolescente
Procuro resposta para silenciar meu coração agitado;
Procuro resposta para apagar o brilho em meus olhos;
Procuro resposta para firmar minhas pernas trêmulas;
Procuro resposta para aliviar este frio na barriga.
Procuro resposta em você,
Pois sinto tudo isso quando estou ao seu lado.
Será que é...
Porque te amo?
Procuro resposta para apagar o brilho em meus olhos;
Procuro resposta para firmar minhas pernas trêmulas;
Procuro resposta para aliviar este frio na barriga.
Procuro resposta em você,
Pois sinto tudo isso quando estou ao seu lado.
Será que é...
Porque te amo?
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Reinventar o velho
Depois alguns anos
as coisas não são mais as mesmas
as labaredas agora por vezes e muitas são como brasas,
não há mais aquela inocência que busca a descoberta.
As flores passam despercebidas, tornaram-se comuns,
os telefonemas noturnos não causam mais suspense
são aguardados, mas por outras razões...
Por um descuido inconsequente e inevitável
se faz necessário reinventar o velho
Depois alguns anos
o toque já é aguardado,
a próxima cena é mais do que conhecida.
O enroscar dos corpos ganhou lógica
profissionalizou-se, o ato da peça que transcende
O cheiro do travesseiro começa a incomodar
no mesmo instante que o ranger da cama torna-se incomodo
Não se trata de sair caçando a culpa
apenas se faz necessário reinventar o velho
Depois alguns anos
Ao ouvir a canção "acontece" que tenho certeza
que quero e que devo fazê-lo, pois
não posso lhe dizer para esquecer nosso amor
é inegável que tudo no mundo acontece
e que por horas chego a pensar se é possível não mais lhe amar
não quero fazê-la chorar, nem sofrer, pois você não merece
Não podemos negar que chegou ao auge,
entretanto nossos corações não estão frios
e contrariando o poeta nosso ninho de amor não está vazio
então ainda há tempo de reinventar o velho
as coisas não são mais as mesmas
as labaredas agora por vezes e muitas são como brasas,
não há mais aquela inocência que busca a descoberta.
As flores passam despercebidas, tornaram-se comuns,
os telefonemas noturnos não causam mais suspense
são aguardados, mas por outras razões...
Por um descuido inconsequente e inevitável
se faz necessário reinventar o velho
Depois alguns anos
o toque já é aguardado,
a próxima cena é mais do que conhecida.
O enroscar dos corpos ganhou lógica
profissionalizou-se, o ato da peça que transcende
O cheiro do travesseiro começa a incomodar
no mesmo instante que o ranger da cama torna-se incomodo
Não se trata de sair caçando a culpa
apenas se faz necessário reinventar o velho
Depois alguns anos
Ao ouvir a canção "acontece" que tenho certeza
que quero e que devo fazê-lo, pois
não posso lhe dizer para esquecer nosso amor
é inegável que tudo no mundo acontece
e que por horas chego a pensar se é possível não mais lhe amar
não quero fazê-la chorar, nem sofrer, pois você não merece
Não podemos negar que chegou ao auge,
entretanto nossos corações não estão frios
e contrariando o poeta nosso ninho de amor não está vazio
então ainda há tempo de reinventar o velho
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Desejos parte II
Num momento repentino,
Podemos culpar o destino.
Dois corpos atraídos
Unidos pela alma
Poucas palavras,
Muita caricia.
Sussurrar...
Nos ouvidos se faz presente
Os lábios percorrem o corpo inteiro,
Milimetricamente
A língua toca pontos vitais.
Para a perca da razão
Em meio, toques, caricias e beijos!
O Danone aparece na hora certa
Cobrindo, moldando e dando sabor a paixão.
Perdido em seios, chantili e morango.
A preliminar vai tomando forma
A razão se desfaz completamente
O desejo então toma conta
Dois passa a ser um
Junção perfeita,
Os sinos tocam
Seios, mãos, bocas, línguas, pênis e vagina.
Completam-se perfeitamente
Abolindo preconceitos
Dando asas à vontade.
domingo, 27 de julho de 2008
OPS...Cuidado!
- Você afirma que me perdi que estou louco, que vivo procurando sentindo, que sou critico demais, que pouco gozo das gozadas que a vida proporciona que não paro de pensar e nem por isso existo.
- Do que está falando?
- Disso mesmo, da incompreensão que me persegue, encurralando-me na estreita fissura que é angustia.
- Como isto aconteceu?
- Não vem de hoje, faz tempo que me persegue e ninguém nota, dizem-se amigos, mas só querem “venha nós ao nosso reino”.
- Largue de frescura, você acusa-nos e nem fazemos idéia do porque somos acusados, entendemos que você precise descansar, não somos culpados.
- Vampiros isso sim é o que são, grudam em meu pescoço sem que precisem e sugam até a alma quando conseguem e porque fazem isto, por fome? se o fosse seria compreensível, mas não, é por pura gula.
- O que desejas fala logo está consumindo parte de um tempo (inu)útil precioso.
- Nem sei por que vos procuro, sou uma besta é isso que sou, achei por alguma razão que... deixa pra lá.
- Do que está falando?
- Disso mesmo, da incompreensão que me persegue, encurralando-me na estreita fissura que é angustia.
- Como isto aconteceu?
- Não vem de hoje, faz tempo que me persegue e ninguém nota, dizem-se amigos, mas só querem “venha nós ao nosso reino”.
- Largue de frescura, você acusa-nos e nem fazemos idéia do porque somos acusados, entendemos que você precise descansar, não somos culpados.
- Vampiros isso sim é o que são, grudam em meu pescoço sem que precisem e sugam até a alma quando conseguem e porque fazem isto, por fome? se o fosse seria compreensível, mas não, é por pura gula.
- O que desejas fala logo está consumindo parte de um tempo (inu)útil precioso.
- Nem sei por que vos procuro, sou uma besta é isso que sou, achei por alguma razão que... deixa pra lá.
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