Depois alguns anos
as coisas não são mais as mesmas
as labaredas agora por vezes e muitas são como brasas,
não há mais aquela inocência que busca a descoberta.
As flores passam despercebidas, tornaram-se comuns,
os telefonemas noturnos não causam mais suspense
são aguardados, mas por outras razões...
Por um descuido inconsequente e inevitável
se faz necessário reinventar o velho
Depois alguns anos
o toque já é aguardado,
a próxima cena é mais do que conhecida.
O enroscar dos corpos ganhou lógica
profissionalizou-se, o ato da peça que transcende
O cheiro do travesseiro começa a incomodar
no mesmo instante que o ranger da cama torna-se incomodo
Não se trata de sair caçando a culpa
apenas se faz necessário reinventar o velho
Depois alguns anos
Ao ouvir a canção "acontece" que tenho certeza
que quero e que devo fazê-lo, pois
não posso lhe dizer para esquecer nosso amor
é inegável que tudo no mundo acontece
e que por horas chego a pensar se é possível não mais lhe amar
não quero fazê-la chorar, nem sofrer, pois você não merece
Não podemos negar que chegou ao auge,
entretanto nossos corações não estão frios
e contrariando o poeta nosso ninho de amor não está vazio
então ainda há tempo de reinventar o velho
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quarta-feira, 24 de setembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Desejos parte II
Num momento repentino,
Podemos culpar o destino.
Dois corpos atraídos
Unidos pela alma
Poucas palavras,
Muita caricia.
Sussurrar...
Nos ouvidos se faz presente
Os lábios percorrem o corpo inteiro,
Milimetricamente
A língua toca pontos vitais.
Para a perca da razão
Em meio, toques, caricias e beijos!
O Danone aparece na hora certa
Cobrindo, moldando e dando sabor a paixão.
Perdido em seios, chantili e morango.
A preliminar vai tomando forma
A razão se desfaz completamente
O desejo então toma conta
Dois passa a ser um
Junção perfeita,
Os sinos tocam
Seios, mãos, bocas, línguas, pênis e vagina.
Completam-se perfeitamente
Abolindo preconceitos
Dando asas à vontade.
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