- Você afirma que me perdi que estou louco, que vivo procurando sentindo, que sou critico demais, que pouco gozo das gozadas que a vida proporciona que não paro de pensar e nem por isso existo.
- Do que está falando?
- Disso mesmo, da incompreensão que me persegue, encurralando-me na estreita fissura que é angustia.
- Como isto aconteceu?
- Não vem de hoje, faz tempo que me persegue e ninguém nota, dizem-se amigos, mas só querem “venha nós ao nosso reino”.
- Largue de frescura, você acusa-nos e nem fazemos idéia do porque somos acusados, entendemos que você precise descansar, não somos culpados.
- Vampiros isso sim é o que são, grudam em meu pescoço sem que precisem e sugam até a alma quando conseguem e porque fazem isto, por fome? se o fosse seria compreensível, mas não, é por pura gula.
- O que desejas fala logo está consumindo parte de um tempo (inu)útil precioso.
- Nem sei por que vos procuro, sou uma besta é isso que sou, achei por alguma razão que... deixa pra lá.